"Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova." (Gandhi)

Atividades 2º ano


Texto 1
Reabrindo-se a Câmara em 1888, estava-se diante de uma situação de fato: João Alfredo, que a chamado da Regente organizara um novo ministério, anunciava a apresentação da proposta do poder executivo para que se convertesse em lei a extinção imediata e incondicional da escravidão.
Votado o projeto, manifestaram-se a favor 83 deputados. Apenas nove foram contra: o Barão de Araçari, Bulhões de Carvalho Castrioto, Pedro Luís, Bezamat, Alfredo Chaves, Lacerda Werneck, Andrade Figueira e Cunha Leitão, destes, oito representavam a província do Rio de Janeiro.
(Costa, Emília Viotti da. Da senzala à colônia. 2ª. ed. São Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas LTDA, 1982, p. 438.)

Texto 2
O movimento abolicionista extinguiu-se com a Abolição. [...] Nascera mais do desejo de libertar a nação dos malefícios da escravatura, dos entraves que esta representava para a economia em desenvolvimento, do que propriamente do desejo de libertar a raça escravizada em benefício dela própria, para integrá-la à sociedade de homens livres. Alcançado o ato emancipador, abandonou-se a população de ex-escravos à sua própria sorte.
(Idem, p. 442)

 1 – Explique o por quê do voto contrário ao projeto abolicionista dos oito representantes da província do Rio de Janeiro.

 2 – Segundo a opinião da autora, por que o projeto foi aprovado pela maioria da Câmara. A quais “entraves” ela se refere? E quais os setores da sociedade brasileira mais interessados na eliminação daqueles “entraves”?

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